Saudade do que marcou. Do que está marcando. Daquela foto que antes só foi momento e agora é a única coisa que me resta pra alimentar a saudade. Essa saudade da inocência, daquilo que eu nunca tive. Saudade de ontem, do agora e do daqui a pouco que com certeza vai ser muito diferente do que idealizei. Saudade de quem eu não pude me despedir, saudade de quem não quis se despedir de mim. Saudade de certo sotaque gaúcho que um dia foi meu. Um dia. Saudade de um dia. Uns dias, em que tudo de melhor aconteceu. Saudade. Muita saudade. E essa minha sensibilidade que aflige a todos já se multiplicou nesse texto e só me fez lembrar. Lembrar não, saudar. Saudar me lembra saudade. Mais saudade daquilo que ficará, do destino incerto sem as pessoas do presente. Saudade do que se foi pra sempre. Sempre mesmo. Saudade e ao mesmo tempo não saudade de quando esse sentimento por ele não existia. Saudades insaciáveis, que só serão saciadas depois de obter presença, e não só ela como encarnar a própria "coisa". Para não correr o risco de ter saudade de novo. Ou seja, nunca.
18 novembro 2011
Saudade
Saudade do que marcou. Do que está marcando. Daquela foto que antes só foi momento e agora é a única coisa que me resta pra alimentar a saudade. Essa saudade da inocência, daquilo que eu nunca tive. Saudade de ontem, do agora e do daqui a pouco que com certeza vai ser muito diferente do que idealizei. Saudade de quem eu não pude me despedir, saudade de quem não quis se despedir de mim. Saudade de certo sotaque gaúcho que um dia foi meu. Um dia. Saudade de um dia. Uns dias, em que tudo de melhor aconteceu. Saudade. Muita saudade. E essa minha sensibilidade que aflige a todos já se multiplicou nesse texto e só me fez lembrar. Lembrar não, saudar. Saudar me lembra saudade. Mais saudade daquilo que ficará, do destino incerto sem as pessoas do presente. Saudade do que se foi pra sempre. Sempre mesmo. Saudade e ao mesmo tempo não saudade de quando esse sentimento por ele não existia. Saudades insaciáveis, que só serão saciadas depois de obter presença, e não só ela como encarnar a própria "coisa". Para não correr o risco de ter saudade de novo. Ou seja, nunca.
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